A campanha Calar Jamais!, lançada pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) em outubro de 2016, denunciou violações à liberdade de expressão após a escalada de autoritarismo inaugurada com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a ascensão ao poder do então vice-presidente Michel Temer.
Encerrada em janeiro de 2023, a campanha lançou dois relatórios que, juntos, documentam 176 denúncias de violações à liberdade de expressão no país (certamente apenas uma fração das violações cometidas sob os governos Temer e Bolsonaro). A campanha consistiu num canal de denúncias ao qual qualquer pessoa podia reportar uma situação de censura. Entre os principais alvos dos violadores estão jornalistas, comunicadores, sindicalistas, estudantes, artistas, movimentos sociais e organizações políticas, entre outros atores.
As denúncias eram imediatamente publicadas nas redes sociais do FNDC e foram sistematizadas em dois relatórios, o primeiro, lançado em 2017, o segundo, em 2022. Os casos recebidos foram organizados em categorias que representam várias formas de violação à liberdade de expressão:
1- Violações contra jornalistas, comunicadores sociais e meios de comunicação
2- Censura a manifestações artísticas
3- Cerceamento a servidores públicos
4- Repressão a protestos, manifestações, movimentos sociais e organizações políticas
5- Repressão e censura nas escolas
6- Censura nas redes sociais
7- Desmonte da comunicação pública
Relatórios (clique na imagem para abrir o arquivo)